No último feriado, dia 20/11 (Dia da Consciência Negra) parti com minha amiga para Caxambu, sul de Minas Gerais.

Quem me conhece sabe, eu AMO as cidadezinhas mineiras. E lá não podia ser diferente.

Reservamos o Hotel no Booking, o Flat Caxambu, e já chegamos sendo super bem atendidas pelo supermegaultra simpático Flávio. Ele perguntou se eu era a Priscila e no guiou para o quarto. Simples e aconchegante. E o hotel era bem localizado. Como já tinha passado o horário do almoço fomos fazer um lanche na padaria e já partimos para o belíssimo Parque das Águas.

Faltava por volta de uma hora e meia para fechar, mas mesmo assim resolvemos entrar. Rodamos com a câmera e o celular nas mãos fotografando tudo o que tinha direito, e bebendo água em todas as fontes que víamos pelo caminho.

Tivemos a oportunidade de entrar no Balneário, onde são feitas as massagens e as sessões de cromoterapia, ducha escocesas e piscina térmica. Infelizmente dessa vez não foi possível aproveitar essa parte, pois achamos o preço bem salgadinho. Tudo muito chique típico de gente rica. Optamos por não fotografar por questões éticas, uma vez que só estávamos dando uma voltinha.

O Parque é super charmoso e transmite paz, a cada cantinho dá para sentir o ar leve, bem longe de toda a babilônia. Uma pena estar um pouco abandonado, faltando pintura e um charminho a mais nas dependências. O coreto por exemplo pode cair a qualquer momento.

Segundo dia iríamos para o Sítio Pingo D’água, do próprio hotel, mas aconteceu de chover e fomos dar um role pela cidade. Mais um encanto. Subimos até a Igreja de Santa Teresa de Hungria (e como subimos, que morrinho minha gente), e tivemos uma visão mega fofa da cidadezinha, além de fotografar a arquitetura linda da Igreja, que mais uma vez uma pena estar precisando de uns retoques e uma pinturinha, além de estar fechada, queria ver por dentro, só imagino que seja lindíssima.

Almoçamos no Salgadinho, um restaurante super barato (R$7,00 o prato, sem balança com direito a um pedaço de carne) e retornamos para o Parque. A propósito, foi a melhor coisa que fizmos, pois além de ser mais cedo, estávamos menos cansadas e aproveitamos mais. Tiramos infinitamente mais fotos, bebemos muito mais águas (quer dizer eu bebi, a Carla não estava muito a fim) e vimos TUUUUDO que tinha direito.

Uma grande decepção foi saber que o teleférico estava desativado. Só porque tinha criado coragem de andar nele. Sem contar que é praticamente o único meio de acessado para chegar no Cristo, lá do morro. A pé não rolava, ainda mais chovendo. Tivemos que nos contentar em olhar para ele de cima para baixo.

No último dia rodamos mais a cidade,fizemos as comprinhas da roça (delííícia de docinhos e artesanatos fofos) visitamos o Hotel e Resort Glória, mega chique e com uma equipe fantástica que nos deixou a vontade para conhecer as dependências coletivas, tirar fotos e beber água da fonte deles (com gosto de ferro)

Aliás, quero falar das fontes de água mineral. Em cada ponto há uma e nenhuma é igual a outra. São todas gasificadas, sim, as águas saem da mina já gasosas. Cada uma tem sua propriedade e benefício. Umas tem um gosto mais puxado para o ferro, outras com bicarbonato e as simplesmente com gás.

 

Enfim, a mensagem que quero deixar do fundo do meu coração é como essa cidade é perfeita e encantadora, e precisa ser melhor valorizada. Chega a dar um tristezinha em vê-la meio abandonada, com lugares lindos fechados precisando de uma pinturinha e uma reforma. là você consegue encontrar a paz, sentir barulho do vento e respirar ar puro. Amei e super indico. Espero vê-la melhor cuidada um dia, acredito nisso, de verdade.

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