Tá, eu sei que o dia do rock foi ontem, mas como saí, não pude postar, e também né, só um diazinho hehe…!!

Fonte: elo7

Minha história com o rock começou aos 14 anos, de uma forma meio que curiosa e bizarra. Bem, na verdade fui uma pré-adolescente romanticazinha que ouvia pop e até mesmo um pagodeenho de leve. Nessa idade eu tive o que na época podia chamar de primeira desilusão amorosa (quanto drama, mas tinha 14 anos, dá um desconto!). Fiquei bem magoada porque o menino que era apaixonada não gostava de mim e como sabia da minha paixão fazia piadinhas com isso e usava para exibir pro mundo, do tipo: “sou gostosão!!”

Tá bom, fiquei mal e achava insuportável ficar ouvindo musiquinhas melodramáticas, mesmo quando, meses depois, conheci outro menino e troquei de paixonite. Até porque ele não quis nada comigo. Comecei a questionar porque que todas as músicas falavam de amor, de casais apaixonados, de que “não vivo sem você”, que “você é tudo na minha vida”. Pera aí, muito mel com açúcar (era esse o termo que usava). Até que mais ou menos sem querer conheci o rock, pop rock na realidade, coisa de leve. Lembro que Capital Inicial tava em alta e na escola a gente só cantava “Primeiros Erros”.  Logo após minha amiga me deu um CD do Barão Vermelho. Aí que tudo começou, descobri o que queria ouvir.

 

Aos 15 anos conheci outras músicas aleatórias, enjoei do rosa e comecei a descobrir outras coisas. Conheci gente nova, meus amigos que tenho até hoje e passei a gostar de estudar História. Mas só aos 16 que ampliei mesmo. Descobri sites na internet e programas para baixar músicas (quem aí lembra do Kazaa? Sim, sou tiazona. Pronto, falei!) Uma infinidade de músicas de rock com letras inteligentes, que falavam sobre a vida, outros sentimentos e fui me encontrando cada vez mais. Aos 17 a Pitty estourou no mercado e eu virei fan incondicional dela.



Cheguei a ouvir rock pesado por uns meses, mas enjoei rápido, aquilo não era pra mim rs. No meu PC tocava Link Park, Capital Inicial, U2, CPM22, Cazuza, Avril Lavigne e outras. O tempo foi passando e sempre me dava a louca de conhecer novas bandas. Aos 19 anos sabia meu estilo musical preferido: rock nacional. Fui conhecendo Engenheiros do Hawaii, Biquini Cavadão, Nenhum de Nós, Nando Reis e outros. E, nessa época, a paixão da adolescência do meu irmão pegou em mim. Sempre ouvi Los Hermanos por causa dele e resolvi pesquisar todo o repertório. Pronto, apaixonei.

Não sei a origem da foto, se alguém conhecer não deixe de avisar, ok?

Não que tivesse deixado o pop de lado. Ainda ouvia Sandy e Jr e Backstreet Boys. Mas a maturidade me fazia querer ouvir músicas além do “eu te amo”. Tinha um grande hobby em pegar as letras e ficar analisando, tentando entender o que o cara queria dizer com aquela música (ahan, coisa de gente louca).

O rock marcou em mim como uma transição de pensamento, maturidade, nerdice, vontade de refletir sobre a vida e me conhecer cada vez mais. Quantas vezes não estava mal e uma música me fez me sentir melhor? Quantos rocks não me fizeram compreender certos acontecimentos e refletir?

Muito mais do que solos de guitarra!

Viva o rock!!

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