Autorretrato…

Encontrei esse poema tão lindo no livro “Antologia poética” do autor. Li umas duas vezes e ficava refletindo. Li mais e sorria pensando no meu próprio autorretrato.

Se você precisasse pintar seu autorretrato, como seria? Que cores teria?

Eu me identifiquei muito com Mario Quintana, pois não teria um único. Cada hora me pintaria de uma forma. Cada momento é único. E a cada momento estamos diferentes.
Não somos uma linha reta, somos feitos de emoções, altos e baixos e misturas de sentimentos: tristeza, alegria, raiva, gratidão, incerteza…
E a vida é disso!

Esse poema me fez pensar que isso movimenta a vida, colore, dá formas.

Temos lembranças do passado (boas ou ruins) e curiosidade do futuro (no meu caso: ansiedade).
E, de verdade, tudo que queremos é nos encontrar (a semelhança que fala no poema)e saber quem somos.
E sobre o último verso… bem, somos sempre aquela criança. Ora ferida, ora contente. Que quer atenção e colo, mas que é livre de preocupações (ou pelo menos deveria ser) a não ser brincar e sonhar.

Viajei bonito na reflexão? Acho que ler poema é isso rsrs

Aaah, vale lembrar que, como esse livro é mais antigo, ainda não estava com a reforma ortográfica, por isso a palavra está com hífem, o correto são as duas palavras (auto e retrato) juntas.

Leia aqui as regras de ortografia: UOL

O que achou de “O Autorretrato“, de Mario Quintana?
Conta pra mim.

Aaaah, e tem declamação lá no Youtube 😉