CHARGE COMO GÊNERO TEXTUAL
Se você já reparou em um jornal e revista uns quadrinhos com ilustrações e (às vezes) algumas falas, provavelmente você encontrou uma charge. Vamos conversar sobre ela?
Como acabei de mencionar, a charge é um gênero textual, no meio jornalístico principalmente. É uma ilustração, um quadrinho, feita por um profissional chamado cartunista (como nossas maravilhosa Laerte) e retrata diversas situações cotidianas. Elas são diretas, sem enrolação.
Atualmente, ela ganha mais força, afinal, na era digital além de ampliar os espaços para publicar, as pessoas compartilham tudo. Muitas vezes tem frases, diálogos com balõezinhos, como esse exemplo aqui:
E tem um objetivo bem interessante:
O cartunista pega essas situações que estão acontecendo no país e no mundo, aquelas principais, que mais chamaram a atenção, que estão dando o que falar, e fazem a ilustração com o objetivo de promover uma crítica e sempre tem um tom de humor, com uma boa ironia e sarcasmo. Embora, recentemente, vejo umas mais pesadas, que toca na alma, como essa do João Pedro:
A charge também nos ajuda a formar nossa opinião sobre o assunto, uma vez que ela, mesmo pequena, nos diz muita coisa.
Vamos analisar essa charge aqui?
Não podemos deixar de lembrar que a charge é uma linguagem não verbal (só com imagens) ou mista (se tiver frases). Ela promove reflexões, conversas e muitas tretas também, uma vez que afeta algumas pessoas.
As charges já sofreram muita censura, justamente pelas críticas que faz à politica. No período da Ditadura Militar, as charges eram de forma implícita, com duplo sentido, para evitar as censuras e cumprir com o seu papel. Recentemente ainda acontece, como o caso do cartunista Renato Amoreira. Mas isso é um outro assunto, que a gente pode deixar para um outro momento.
Ah, se quiser ver a análise das charges, só ver meu vídeo e compreender um pouquinho mais: