Olá, quem já leu o livro Mary Poppins, da autora P.L. Travers?
Imagino que muitos de vocês já assistiram ao clássico Mary Poppins da Disney, um musical cheio de canções marcantes, como o supercalifragilisticexpialidocious (que eu não sei pronunciar), atores e personagens simpáticos e muita magia.
Mas o livro a história é bem diferente. Basicamente Walt Disney só aproveitou o contexto da babá peculiar e as crianças. E a essência. O que, aliás, P.L. Travers não curtiu nada.
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Então, vamos conversar sobre ele?
No livro, Mary Poppins é aquela babá bem peculiar mesmo, toda diferentona, que usa da fantasia para cuidar e educar as crianças. A história já começa com ela voando na sombrinha e subindo a escada sentada no corrimão (duas cenas clássicas do filme, né?).
As crianças mais velha, Michael e Jane, já se encantam de cara com ela. Também, pudera, ela brincava com a imaginação dos dois, com personagens encantados, volta ao mundo em uma bússola, animais que falam e etc. que não dá pra contar, o gostoso é a surpresa.
O legal, é que cada capítulo é uma aventura diferente, com um começo, meio e fim, ao invés de um conversar com outro, como estamos acostumadas a ler. Foi até uma forma de sair da zoninha de conforto, achei divertida a ideia. A cada virada de capítulo, me perguntava: o que ela vai aprontar agora?
Aliás, a personalidade de Mary Poppins é super marcante. Eu amo o jeito como ela faz todas aquelas magias, brinca com o imaginário das crianças, e quando elas vão perguntar como foi feito aquilo, falam sobre mágica, a babá age como se nada tivesse acontecido, como quem dissesse: “Vocês estão loucos? Não aconteceu nada, eu hein.” Tanto que os irmãos até desistiam de perguntar. Apenas curtiam ali o momento.
Mas a grande essência de Mary Poppins está realmente nisso, nessa fantasia toda parecer real. Como falei no meu post sobre Coraline, o gostoso de ser criança é acreditar na fantasia, sem racionalizar demais. Acredito que P.L. Travers pensou justamente nisso quando escreveu a obra: resgatar a pureza da criança, mexer com nosso imaginário e brincar com a fantasia.
Infelizmente, quando a gente cresce, se esquece disso. E gostoso é lembrar de ser criança, ser simples. Acreditar que as estrelas são coladas no céu, ou que a gente pode flutuar de tanto rir.
E, sem contar que essa edição da Zahar é maravilhosa. Com ilustrações originais, com comentários sobre a obra, um histórico, curiosidades sobre a autora e um texto de uma palestra de P. L. Travers (assunto para um outro post).
Então, se quiser conhecer o livro mais de pertinho, tenho vídeo no canal mostrando bem legal.
Beijos no coração.
Motivação Literária
Olá, tai um clássico que quero tanto ler, até adicionei em minha lista de desejos, essa edição é lindissima, eu já assisti uma adaptação dessa história, tenho certeza que vou gostar de ler!
Priscila Gonçalves
Imagino que gostará mesmo. Depois me conta o que achou.
Bjos
CRIS
Oi!
Não conhecia essa edição que pelas fotos está linda, conheço a história, mas faz tempo que li que não lembro muito bem dos detalhes. Adorei a dica, vou procurar e lê-lo de novo, obrigado, parabéns pela resenha, bjs!
Priscila
Obrigada. Lê sim, vai gostar de relembrar
Mara
Sempre tive muita vontade de ler esse livro, mas nunca adquiri para ler. Adorei ler a sua opinião e a minha vontade em enveredar nessa história só aumentou!