Olá! Hoje tem resenha do livro A SEREIA, da autora Kiera Cass!

A Sereia é um livro solo da autora da Saga “A Seleção”. Nessa obra, Kiera Cass conta a história de uma menina, ainda na década de 30, chamada Kahlen.

Tudo começa em um navio, com sua família. Até que uma música alegre toca, todos bailam, felizes, pulam na água, o barco ameaça afundar, mas Kahlen não aceita morrer tão jovem.

Nessa hora que a Água surge, salva sua vida, em troca ela precisa servi-la por 100 anos, como Sereia. Seu trabalho é cantar para a Água, quando estivesse faminta, para atrair as pessoas até a morte.

Tudo retorna 80 anos depois, Kahlen uma boa sereia, com suas amigas-irmãs, vivendo como meninas normais, porém escondendo esse segredo, sem poder falar com ninguém, afinal, suas vozes são fatais. Todas aparentam estar bem, mas a nossa protagonista carrega angústias, saudades de sua vida antiga, que pouco se lembra (algo natural nas sereias).

Mas, mesmo assim, segue fiel à sua patroa/mãe, a Água. Permanece calada, fazendo pesquisas na biblioteca e convivendo com suas irmãs.

Até Kahlen conhecer um rapaz, que a ceita muda, compartilha da mesma vibe, o jovem Akinli. Com bastante medo do que possa acontecer, ela foge dele o máximo que consegue. Mas o sentimento e as lembranças permanecem dentro dela.

Um mar de conflitos acontece com a sereia protagonista, segredos com suas irmãs e a revelação da mais velha das sereias, que deixa Kahlen mais aliviada para seguir seu coração.

No clímax, ela se atrapalha, coloca tudo em risco e precisa contar com a ajuda das outras sereias, incluindo a recém-chegada Padma, para seguir em frente e viver a vida que sempre sonhou.

O que achei de A Sereia?

Um livro leve, divertido, com um universo tão conhecido, porém Kiers Cass tomou a liberdade de dar seu toque pessoal, o que tornou A Sereia mais gostoso de ler.

A lendas das sereias é bem amarga, se você for parar para pensar: cantam para atrair as pessoas para a morte. Mas mesmo assim, a leitura prosseguiu leve. Kahlen não era feliz em sua sentença, em tirar a vida das pessoas, tanto que passou os 80 anos pesquisando sobre cada vítima de cada naufrágio.

Achei tão legal ter a Água (sim, ela mesma, a que a gente nada) como personagem, às vezes era delicado imaginar o mar falando, visualizá-la como um todo, um ser tão gigante. Até assustei quando Aisling (a sereia mais velha) lembrou que a neve também era água. Ela estava em todos lugares. Fez cair a ficha que a água nos cerca, não vivemos sem ela. Quão grandiosa é ela.

Não pude deixar de pensar, também, no tema morte. A Água falava como algo tão natural, do tipo: sinto muito, mas é a natureza.

Aisling também me chamou a atenção quando contou sua história, deu uma lição de vida, de como sobreviver nesse mundo, às vezes tão cruel.

Confesso que achei o desfecho do arco meio bobo rs. Tanto segredo e mistério que acho que criei muita expectativa e acabou ficando sem graça. Mas o final em si foi muito fofo. Deu um calorzinho no coração.

Em resumo: uma história gostosa, envolvente e super recomendo. Me envolvi tanto que fiquei até com medo de ir a praia depois HAHAHA! E super legal a carta de Kiera Cass para nós, leitores brasileiros.

Nota: todas as fotos são autorais, clicadas pela amiga Luana, do blog Eu Crio Moda.

Mas fala de você, já leu a Sereia?

Beijos no coração!!