Olá! Vamos conhecer o poema Reflexão nº 1 do poeta Murilo Mendes?

Retirei esse poema do livro “Conversa de poeta”, uma antologia de poemas brasileiros fofos, organizado por Heloisa Prieto e fez parte da coleção Literatura em Minha casa.

Reflexão nº1 tocou muito em meu coração e chegou a ser engraçado, pois de fato me causou uma grande reflexão.

Uma palavrinha ficou na minha cabeça: Impermanência. Tudo muda,o tempo todo.Nós mudamos e nunca mais somos as mesmas pessoas. A cada dia, cada instante, a cada vivência, algo nos muda.

Conheça outro poema aqui também: O Autorretrato – Mario Quintana

Assim é a vida. Tipo, eu já viagei mais de uma vez para o mesmo lugar. Fiz o mesmo passeio. Mas não foi igual, a experiência foi outra. Lembro que fiz questão de visitar a praia do Gunga, em Maceió quando retornei, de tanto que gostei dela. Foi muito engraçado pois da primeira vez e

u fiquei na parte da direita e, na segunda, fiquei na esquerada. Comi coisas diferentes. Fui com pessoas diferentes. Fou uma experiência diferente.

Não importa se eu peça o mesmo prato todas as vezes que for a um restaurante: ele nunca terá o mesmo sabor.

Uma boa reflexão?

 




Sim, muito boa. Mesmo quando Murilo Mendes fala sobre amar duas vezes a mesma mulher, pois essa mulher não é mais a mesma. Parece coisa de louco, mas é verdade. E acredito muito que o poema faz isso com a gente, mexe com as emoções, imaginação e mente. Faz o que? Sim, uma reflexão rs

Amei muito a frase: “Nascer é muito comprido”. Pois sim, a vida é longa, independente de quantos anos viveremos, pois todos os dias novas oportunidades se abrem, aventuras são propostas, nem que seja a aventura de ficar deitada quietinha na cama.

E ainda pensei sobre não ser comprido no sentido linear, como uma linha reta, mas nas idas e vindas, nos recomeços, amadurecimentos. Nascemos todos os dias, desde que percebamos a mudança. Quem te conheceu anos atrás, ficou sem te ver e te reencontrou ontem, não te verá a mesma pessoa, tenho certeza.

Vejo que essa a primeira coisa que precisamos lembrar: que tudo muda, é lei natural. Talvez por isso que Murilo Mendes chamou de reflexão nº 1.

Mas fala você, achou que viajei bem? 

O que achou do poema?